A formação de impérios coloniais nas Américas possibilitou a
exploração dos recursos naturais existentes em abundância, como, por exemplo, a
madeira, o ouro, a prata e a cana-de- açúcar. A exploração irracional de tais
riquezas trouxe profundas alterações no meio ambiente das Américas, provocando,
ao longo do tempo, desmatamento, alteração climática, poluição de rios e
extinção de espécies vegetais e animais.
O crescimento das cidades, no século XX, trouxe novo impacto
ao meio ambiente a partir da ocupação desordenada do solo, da multiplicação de
fábricas e do aumento da frota de automóveis.
Nas décadas de 1980 e 1990, cresceram os problemas
ambientais em países como o Brasil, e profundas mudanças aconteceram no meio
ambiente, interferindo na qualidade de vida da população.
OS RESULTADOS DAS CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS SOBRE MEIO
AMBIENTE
As Conferências de meio ambiente patrocinadas pela ONU foram
marcos decisivos na luta por um ambiente saudável no planeta; mas a Conferência
de Estocolmo foi a primeira grande conferência que tratou da questão ambiental
em termos mundiais e favoreceu a implementação de programas, projetos e ações nessa
área nos mais diferentes países.
Na
Conferência do Rio de Janeiro / Brasil (1992), foi consagrado o conceito de
desenvolvimento sustentável, que pode ser definido como o modelo de
desenvolvimento que utiliza racionalmente os recursos naturais em prol da atual
e das futuras gerações. Nessa Conferência foi criada a Agenda 21, que traduz em
ações o conceito de desenvolvimento
sustentado, visando a implementá-lo efetivamente no século
que se inicia.
A Conferência de Johannesburgo / África do Sul (2002),
convocada pela ONU para definir metas e planos de implementação do que se convencionou
chamar “Espírito do Rio” (resultados visíveis da Conferência do Rio, como a
Agenda 21), fracassou em parte quanto a seus objetivos. Entretanto, temas como
gênero, direitos dos trabalhadores e saneamento básico tiveram avanços significativos:
o acesso à água e ao saneamento para metade da população mundial foi assegurado,
a partir de 2015; ficou acertada, também, a redução da destruição da
biodiversidade até 2010; na área de pesca, houve a promessa de recuperar as
áreas pesqueiras até 2015.
AÇÕES DO HOMEM SOBRE O AMBIENTE
A civilização construída pelo homem na Terra pode ser caracterizada,
hoje, pelos seguintes aspectos:
• exploração crescente dos recursos naturais;
• mecanização da agricultura e pecuária;
• industrialização;
• ênfase na ciência e tecnologia;
• globalização econômica.
A ação do homem sobre o meio ambiente tem originado uma
série de problemas ambientais que tendem a se agravar com o decorrer do tempo.
Poluição
Poluição é o ato de contaminar ou sujar o ambiente com produtos
nocivos à vida sadia. A poluição pode ser encontrada no ar, na água e no solo
de qualquer região.
Efeito estufa
Efeito proveniente da absorção da radiação solar, pela
atmosfera, isto é, aquecendo a superfície do planeta, há a produção da
irradiação que permanece nas camadas atmosféricas interiores, elevando o seu nível
térmico.
Destruição da camada de ozônio
A
camada de ozônio é a camada da atmosfera terrestre situada entre as altitudes
de 12 a 50km, em que existe uma concentração de ozônio relativamente elevada. As
conseqüências são a interferência na fotossíntese dos vegetais e o enfraquecimento do sistema imunológico do homem devido à
exposição aos raios ultravioleta.
Chuva ácida
É a precipitação contaminada por elementos gasosos que
poluem a atmosfera, como o dióxido de enxofre e o óxido de nitrogênio, provenientes
dos combustíveis fósseis. A chuva ácida pode ser levada a milhares de quilômetros
distantes de sua origem – as chaminés de fábricas de uma determinada região –,
graças à produção de ácido carbônico a partir da dissolução de dióxido de
carbono na água da chuva.
Desmatamento
Desmatamento é a ação de derrubar árvores em larga escala de
um terreno ou de uma região, destruindo florestas e matas.
QUADRO DEMONSTRATIVO
DA INTER-RELAÇÃO ENTRE OS PROBLEMAS AMBIENTAIS
A BUSCA DE SOLUÇÕES PARA A MELHORIA DO MEIO AMBIENTE
A partir da análise dos procedimentos descritos, é possível
deduzir que a solução de uma série de problemas ambientais requer, antes de tudo,
planejamento estratégico, seguido da escolha da decisão mais apropriada para
cada caso. O envolvimento das diversas instâncias (governo, empresas e
sociedade) na busca da solução ideal, dependendo dos interesses em jogo, é
fundamental para o equacionamento dos problemas ambientais.
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